Então, né, eu não aguento fofurice (brigada, Pi!) e tô voltando. Mesmo que eu não esteja comprando nada (além de cimento e cal!) acho que tenho muito do que falar.
Deixa começar pela obra. Casei faz 5 anos. Namoramos 8 anos pra chegar até o casório no dia 25/05/2007. E compramos uma casa. A promessa era uma reforma pra bem logo, quase meses depois. Mas sabe o que eu decobri depois que eu casei?? Que os planos podem ser adiados por mudanças bruscas no trabalho, por uma viagem, por um celular novo, ou só porque a grana encurtou. E aí que agora vamos colocar os planos em prática.
Diga-se de passagem, os planos se encurtaram. As dimensões da reforma foram adaptadas as condições reais do nosso bolso. Mas eu tô tão feliz e ansiosa (o pedreito só começa na quinta!) que só penso nisso. Não sobra pra nada.
Não tenho saído muito porque - a louca aqui - só quer pensar em reforma. E haja Casa Cláudia!
Quem nunca ficou assim que atire a primeira pedra... que eu guardo pra poder ajudar na obra. hahah
Vou contando pra vocês minhas paúras, porque tenho certeza que serão muitas. Pra começar tenho horror a pó. E obra tem pó, né?! Já tô imaginando o meu TOC aflorando de vez!
E, por um acaso você já viu o preço do material pra uma obra? Falar a verdade dá até vergonha de reclamar dos preços quando se vai numa promo da Arezzo e fácil, fácil se gasta 600 reais. Isso aí é(quase!) preço de um milheiro de lajota. Daí você entra na piração do que é mais importante pra você.
Não dá pra reformar, estar com a casa linda e renovada, se eu quiser andar com as últimas novidades da Arezzo - pode jogar pedra, porque eu adoro!
Ou seja, nesse inverno nada de bolsa nova, ou sapatilha - linda!
Quero pisos, cubas novas, perciana no quarto, armário novo.
Hahahaha, tô meio obssessiva!
E a parada no blog foi pra dar uma arejada também, sabe, tava meio modinha demais. Indo meio longe do meu estilo, e não tava gostando.
Comecei a olhar o meu armário e me rever. Precisando me reencontrar. Eu sempre fui meio esquisita pra me vestir. Isso nas palavras de amigas. Na verdade, sempre fui meio clássica, sem exageros, sem rebruscações. E continuo. Só que sou assim desde os 20 anos. Ou seja, quando era época de piriguetar eu já andava assim mais normal. Ajuda, obviamente, que no meu ambiente de trabalho não dá pra ousar. Só se ousar for usar galochas, porque onde eu trabalho (é mudei de local de emprego há 2 meses!) não tem asfalto. Isso quer dizer que choveu, f***u!
Não quero modinha, tendência. Quero coisa boa e que permaneça.
Daí essa revisão e mais ainda, o não-comprar. Vou comprar o quê? E pra quê? Bora se virar com o que tem e sair linda e dentro do estilo próprio. Sem usar paetê, sapato Mary Jane, Pulseirismo,ou um slipper (esse eu bem que queria, mas só se for baratchinhoooo porque vai passar. Ah e queria canelas finas pra combinar com a calça dobrada, obrigatória pra usar com ele e com a camisa de seda!)
Como tá tudo fora de ordem mesmo, a unha vem amanhã, porque é assim que tem e assim que vai ser!
Garanto que depois desse post vcs vão pensar mil vezes antes de apoiar minha falação sobre obras e afins.
Ah, e pra finalizar, o blog chegou aos 30.000 visitantes. Um feito pra um blog pequenininho, sem divulgação (tenho meia vergonha de contar pros outros e eles virem aqui saber quem eu sou de verdade!) e qualquer perspectiva de virar trabalho (oi?!).
Há uns meses fui dar uma volta no shops da cidade depois de um dia longo de trabalho. Tipo, tava com cara de trabalho, roupa de trabalho. Fui comer e dissipar as ideias. Tava olhando uma vitrine, quando duas meninas dentro da loja me viram e cochicharam "a moça do blog". A única vontade era de desaparecer. Tive a plena certeza que não dou pros holofotes.
Mas adoro as visitas (anônimas hahahah) e os comentários.